iRaridades Vol I com Banda 69, Ton Ton Macoute e Fama Volat
| 1º projeto de restauração e preservação da memória da música de Brasília |
Brasília tem dessas coisas. De vez em quando surge uma banda em que todo mundo aposta. É ouvida, comentada, os shows são legais e elogiados. Mas, por alguma tramóia do destino, acaba não dando certo. Os anos 80 produziram pelo menos duas clássicas na capital: o Escola de Escândalos e o Tonton Macoute.
A história da primeira é bem conhecida por quem acompanha o rock candango. Só pra dar uma situada básica, vale dizer que em 1987 o grupo assinou com a EMI e gravou uma demo produzida pelo plebeu Philippe Seabra. Mas, por motivos diversos, nunca conseguiram lançar o esperado disco de estréia. E o grupo acabou antes do fim da década.
O Tonton Macoute é o outro da safra. O nome foi roubado da polícia repressora do Haiti, no governo Papa Doc, e significa bicho papão, em francês. A formação inicial tinha o vocalista/letrista Cau, a tecladista/backin´vocal Cláudia, o trompetista Flama e o baixista Maurício. Cadê a guitarra? Não tinha. O quarteto era completado por uma (hoje) arcaica bateria eletrônica.
O som eletrônico tinha vocais em português, inglês e alemão, muito mais recitados do que cantados, teclados inspirados por grupos como Ranaissance, baixo preciso e o incrível trompete. Isso tudo fazia da banda a única do gênero. Aliás, que gênero? Não dava pra classificar.

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